31 maio 2012

Punk Rock, Henry Rollins, Sonic Youth

Este não é um vídeo só pra compensar não termos postado nada nos últimos 17 dias, é uma entrevista curta com o Henry Rollins sobre como a "atitude punk" pode ser bitolada, especialmente pelos velhos nostálgicos. Dá graças aos Céus pela existência do Sonic Youth (nós também), entre outras coisas. Obs.: Não sei de quando é o vídeo, mas, com certeza, tem um tempo. E não tem legenda...

13 maio 2012

Música: The Black Keys

Dupla americana (Akron, Ohio) de blues-rock formada pelo vocalista/guitarrista Dan Auerbach e pelo baterista/produtor Patrick Carney em 2001. Há uma penca de outros vídeos no site deles.

07 maio 2012

As mulheres no World Tour

Muito se tem dito sobre a evolução do surf feminino nos últimos cinco anos. Até a metade da década passada, era comum dizer: "Ela surfa bem, para uma mulher". Hoje, em qualquer condição de mar até 3 metros, elas surfam tão bem quanto alguns dos caras do circuito masculino e muito, muito mais do que a maioria de nós, mortais.
Uma diferença, porém, é muito grande entre as elites masculina e feminina. Entre os homens, é comum atletas ter por volta dos 30 anos (Kelly tem 40). Entre as mulheres a faixa etária é bem menor, a maioria tem 19, 20 anos.
Abaixo, algumas das moças que ajudam a diminuir a quantidade de testosterona nos campeonatos de surf e que estarão na etapa carioca do World Tour (WT), que começará depois de amanhã.

Stephanie Gilmore

Happy Gilmore, como também é conhecida por ter sempre um sorriso no rosto, é uma australiana veterana aos 24 anos de idade. Ganhou seu primeiro título no mesmo ano em que estreou no circuito, um feito inédito, à exceção da primeira campeã, é claro. Ganhou nos 3 anos seguintes, quebrando vários recordes pelo caminho. Ficou no lugar mais alto do pódio em 20 etapas do WT e em 11 do WQS.

As brasileiras: Silvana Lima e Jacqueline Silva

As mulheres do Brasil tiveram posições melhores no circuito que os homens. Enquanto Victor Ribas ainda é o brasileiro que alcançou a melhor colocação (3º lugar), nossas heroínas foram vice-campeãs - Silvana em 2008 e 2009, e Jacqueline em 2002 (ela também é bi-campeã do WQS). Silvana, possivelmente a quem mais dá aéreos, estreou na elite em 2005, venceu 3 etapas do WT e 8 do WQS. Jacqueline, de manobras mais clássicas, estreou em 1999, venceu 2 etapas do WT e 10 do WQS.
Sofia Mulanovich

Sofia Mulanovich

Sofia é a primeira e única campeã vinda da América so Sul. Peruana, entrou para a elite em 2003 e venceu o tour no ano seguinte. Venceu 10 etapas do WT e 6 do WQS. Aos 29 anos, é, depois da Jaqueline, a que está há mais tempo no circuito. Surfa com bastante power, é melhor do que quase todas quando surfa de costas para a onda, mas corre o risco de ficar um pouco ultrapassada.

Laura Enever

Laura, mais uma australiana de 20 anos, foi campeã mundial júnior em 2008. Entrou para o WT ano passado, tendo ficado com o 10º lugar no ranking final. Venceu apenas uma etapa do WQS, mas costuma ter bons resultados. Melhorou muito seu surf do ano passado para este, e é boa competidora.

Courtney Conlogue

A californiana de Santa Ana estreou no World Tour ano passado, e terminou em 8º lugar. Este ano teve sua primeira vitória no Commonwealth Bank Beachley Classic, na Austrália. No WQS, porém, vence campeonatos desde seus 14 anos (completará 20 em agosto).Também foi campeã em 2008 do NSSA e medalha de ouro no ISA World Championships, Costa Rica, em 2009.

Carissa Moore

Atual campeã, a havaiana Carissa ganhou em todas as categorias quando competia na NSSA. Entrou para o WT em 2010,  venceu 6 etapas do WT e 2 do WQS.

Coco Ho

Filha do lendário havaiano Michael Ho, Coco é consistente, mas ganha poucos campeonatos: 1 etapa do WT e 3 do WQS. Estreou em 2009 e terminou o ano em um surpreendente 4º lugar. Assim como a Carissa, sendo de onde é, destaca-se quando o mar está grande.

Bethany Hamilton

Surfar não é algo fácil, mesmo quando se possui um 'corpo perfeito'. Muitos desistiram por não levar jeito pra coisa. Imaginem sem um dos braços. Bethany consegue, e muito bem, sem concessões; algumas de suas manobras lembram uma mistura de Tom Carroll com Occy, segundo Pottz. Não o suficiente para torná-la campeã mundial, mas o bastante para mantê-la sob os holofotes, ainda mais com a ajuda do filme Soul Surfer, que conta sua história e como perdeu seu braço (para um tubarão!). Ainda compete só no WQS.

Para ver as outras participantes do WT feminino, é só clicar aqui.