30 novembro 2023

DesWordpressando

Estressei-me com algo que deveria ser agradável, algo como uma terapia ocupacional ou algo do gênero. O WordPress é altamente conceituado, oferece muitas boas ferramentas (pagas), mas - nem sei dizer exatamente o motivo, fartei-me. O Blogger me é mais familiar e amigável, e, por isso, voltei.

Ainda pretendo voltar a escrever algo relevante por aqui - ou em outra plataforma similar a esta. E voltarei, assim que resolver assuntos, ou encaminhá-los para a solução, que não tem como deixar de lado nem pra depois. Em seguida, tirarei férias, algo que não faço com propriedade desde 2011!

Ano que vem eu volto. Até lá.

11 outubro 2023

WordPressando

Tenho tido mais trabalho com a versão do blog no WordPress (WP) do que o esperado, e nem é com a produção de textos. Há algumas diferenças em relação ao blogspot que demandaram alguma atenção, mas só por capricho, por mania de querer deixar b³: bacana, bonito e bem-feito.

No blogspot eu categorizo as postagens com hashtags. No WP há como criar as categorias e usar as #hashtags como complemento. Também venci a má-vontade e descobri como personalizar o CSS (grosso modo, linguagem para estilizar sites). Não tenho pressa em conhecer todo o potencial desta plataforma, as ferramentas disponíveis para quem enfrenta restrições orçamentárias. No momento, interessa-me apenas melhorar a maneira de incluir imagens e vídeos.

Enquanto trabalho nisto e escrevo algumas coisas no papel sem saber se vale transpô-las para cá, o mundo continua a girar cada vez mais rápido – e mais quente. #VqV.

07 outubro 2023

Não Funciona

Ganhei um produto. Junto vieram especificações técnicas, manual de instruções, nota fiscal. Li tudo, abri o produto, que cheira bem. Testei-o. Após o período indicado nas intruções, o efeito prometido não se cumpriu.

Ganhei o produto para poder escrever sobre ele. A grana anda curta, preciso pagar algumas poucas contas de serviços imprescindíveis. Levo uma vida simples com poucos supérfluos há algum tempo, mesmo quando havia dinheiro a mais – não sou sovina, apenas prefiro gastar com livros, discos, doações para causas nobres e instituições sem fins lucrativos, viagens.

Pediram-me para criar um texto de propaganda a ser veiculada em redes sociais sobre o tal produto que não funciona. Pagam pouco. Hoje e no futuro próximo não preciso arrancar os cabelos de preocupação com comida e moradia. Decidido: não o farei! Que peçam a outra pessoa que busque enganar os incautos, não tenho a intenção de contribuir com mais uma empresa, de milhares, quiçá milhões, cujos donos não têm menor comprometimento com seus (possíveis) clientes.

Que diabos de mundo é este onde tantos despendem tanta energia e tantos recursos para coisas que não funcionam ou fazem mal às pessoas, quando não fazem mal também à natureza, onde o único objetivo é ter lucro e ficar “acima” da maior parte da população? Enquanto o egocentrismo for o combustível que impulsiona a sociedade, o “motor” civilizatório fará pausas sem fim nas retíficas da Vida.

10 setembro 2023

Andar com Vê

 O avô veio voando verificar a veracidade de velhos versos, vilmente vilipendiada pelos vizinhos viajantes, uns vândalos, vermes, voláteis e velhacos que esvaziam os vasos verdes, antes invioláveis, das violetas. Vagam pelas vielas da vila que, como veias vermelhas, veem a violência veloz do fechar das venezianas a tentar em vão vedar a luz e a vida.

08 agosto 2023

Desesperança Perdida

 Houve um tempo em que eu era pessimista. Havia pouca esperança em ver este mundo tornar-se um lugar agradável de se viver. Isso foi no século passado.

Veio o ano 2000; o mundo não acabou, mas as guerras também não; o grande asteróide não nos encontrou, mas os sábios e benevolentes alienígenas também não; os mísseis nucleares não saíram de onde estão guardados, mas os grandes planos para o bem-estar de toda a humanidade também não.

Mesmo com todos os “também não”, a esperança cresceu, ressurgiu em terras outrora devastadas, desabrochou, floresceu e deu frutos mundo afora. Onde as trevas ainda dominam ou lutam para reconquistar territórios perdidos, ela aguarda seu momento. Vidas temporárias de todos os reinos são ceifadas pelos que temem ficar cegos quando a Grande Luz brilhar e anunciar o começo dos mil anos (*) de paz para aqueles cuja Vida é eterna.

Mesmo com todos os obstáculos, com todas as bestas-feras à solta, perdi a desesperança, pois perdi o medo. Ainda não perdi, de todo, a impaciência, que há de ceder conforme melhor compreendo o que há para ser compreendido, aceito o que há para ser aceito, enfrento o que há para ser enfrentado, rejeito o que me atrasa e colaboro com o que nos torna melhores.

Mesmo com toda a esperança, com todos os sinais favoráveis que são vistos pelos que não se deixam enredar pela ilusões deste mundo, ainda há muito a ser feito. E será feito.

(*) medida de tempo diferente da que ora usamos.

20 janeiro 2023

Um Propósito Maior

 O texto abaixo foi criado por Rosa Ferrão e originalmente publicado no facebook. Como ela deu-me permissão para compartilhá-lo, decidi por publicá-lo aqui também, pois considero ser de utilidade pública e de grande relevância nos tempos atuais.

“LI POR AÍ QUE UMA DAS JUSTIFICATIVAS PARA TANTOS IDOSOS ABRAÇAREM A SEITA BOLSONARISTA, SERIA PORQUE AÍ ENCONTRAM NOVO PROPÓSITO DE VIDA.

Sendo isto verdadeiro, acredito ser oportuno aconselhar algumas outras saídas para “propósitos de vida menos perigosos“ e muito mais úteis a sua velhice e à necessidade de pertencimento social.

Por exemplo:

1. Hospedar-se em um bom lar de acolhimento de idosos onde haverá oportunidade de ter pessoas que cuidarão de sua saúde, bem-estar e divertimento: conversação sobre os “bons tempos”, bingo, jogos de cartas, bailinhos ao som de Frank Sinatra, Nelson Gonçalves, Simonal e tantos outros ao gosto do freguês…

2. Dar uma volta pelas ruas da cidade em que residam, levando conforto moral e ajuda material às mais de 220 mil pessoas que estão sobrevivendo em situação de rua.

3. Procurar, na seção de obituários de sua cidade, o nome dos falecidos e ir aos enterros prestar solidariedade aos familiares, mesmo sem conhecê-los. Essa mesma atitude vale para pessoas hospitalizadas.

4. Visitem asilos, orfanatos, creches, ajudem a cuidar de quem lá está. Ofereçam palavras de conforto e força.

5. Não tendo saúde para uma atuação mais ativa, poderão procurar centros comerciais, parques ou jardins, onde possam passar sentados a maior parte do tempo e poderão puxar assunto com todas as pessoas que lhes derem atenção.

ENFIM…. PAREM DE VIVER UMA VELHICE RIDÍCULA PORQUE, COMO ESCREVEU MACHADO DE ASSIS, É ‘A MAIS TRISTE E DERRADEIRA SURPRESA DA NATUREZA HUMANA’.”

24 novembro 2022

Intervenção Alienígena

Já não consigo mais achar graça

nestes irmãos vestidos de amarelo

que enchem ruas, estradas e praças,

a cabeça cheia e vazio o cérebro,

palavras de ordem para causar desordem,

voluntárias vítimas do ódio e da mentira.

07 novembro 2022

Nem Todos São

 
Todo fascista é bolsonarista (até escolherem um novo "mito"), nem todo eleitor do Bozo é fascista. É muito importante fazer a distinção caso queiramos construir um país de harmonia e paz para todo mundo.

Eleitores de Lula e Bolsonaro dançam juntos durante campanha em Goiânia; vídeo

Petistas faziam 'bandeiraço' na Praça Tamandaré quando carreata bolsonarista passou pelo local. Cena surpreendeu quem participava do ato.

Eleitores dos candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) dançaram juntos durante um ato de campanha no sábado (29) na Praça Tamandaré, em Goiânia. A imagem surpreendeu um dos apoiadores que participava do “bandeiraço”.

“Foi totalmente espontâneo. Cada um levantou a bandeira do seu candidato e dançou a sua música e não teve nenhum tipo de hostilidade. A paz prevaleceu e a dança desarmou os dois lados”, disse o escritor e professor Antônio Ribeiro Lima Júnior, de 47 anos.

  Ele conta que o grupo petista estava fazendo o ato na praça, com pessoas dançando na rua sempre que o semáforo fechava. Por volta das 18h45, uma carreata com apoiadores do presidente e candidato à reeleição passou pelo mesmo local.

Ribeiro disse que a carreata foi seguindo normalmente, mas quando o semáforo fechou novamente, os carros pararam no meio do ato do candidato oposto. Nesse momento, o grupo petista repetiu a dança na rua.

“Algumas pessoas que estavam no carro desceram e começaram a dança também, cada um com sua música. Nenhum dos dois lados se sentiu ameaçado. Existe o extremismo dos dois lados, mas a maioria quer a paz”, completou. 

https://g1.globo.com/go/goias/eleicoes/2022/noticia/2022/10/30/eleitores-de-lula-e-bolsonaro-dancam-juntos-durante-campanha-em-goiania-video.ghtml

29 outubro 2022

As Eleições e o Ódio

Hoje não foram poucas as postagens nas redes sociais nas quais vi comentários sobre as eleições em que essa palavra foi usada, o que é triste.

Mais triste foi ver usarem-na para atribuí-la a terceiros, quando estava claro que eram os/as que publicaram tais postagens que carregam tal sentimento em seu coração, sentimento este que, dentre outros males, embota a mente.

#PazNaTerra

25 abril 2017

Moderneiros [1]

 A palavra “moderno” ora é dita como um elogio, ora com desdém, e não só por pessoas retrógradas, nostálgicas dos “bons temmpos”, mas também por quem tem senso crítico.

[A] Adoro este lugar!

[Z] Eu também! Faz-me lembrar Ystisáy DeLondis. Inclusive os cafés servem cafés da mesma marca.

[A] A mim faz lembrar Neviorq. O mesmo ocorre com os cafés. E com os snacks

[Z] Pois. Penso que este senso de familiaridade é importante, que nos faz sentir parte de um só mundo.

[A] Com certeza. Aquela mania antiga de ter suas próprias maneiras e manias, seus próprios costumes e convenções, enfim, toda aquela excêntrica soma de singularidades para formar um caldo heterogêneo de pluralidades – fico até tonto ao pensar nisto – é contraproducente e contraditório. Como a humanidade conseguiu sobreviver tanto tempo daquele jeito é um mistério.

[Z] O único mistério que me interessa descobrir é quem será o campeão de Rollerball desta temporada. Vamos, deixe estes pensamentos de lado, não são saudáveis.

[A] Tens razão. Voltemos ao tema original.

[Z] Adoro este lugar!

[A] Eu também!

[Z] Onde estamos mesmo?