A palavra “moderno” ora é dita como um elogio, ora com desdém, e não só por pessoas retrógradas, nostálgicas dos “bons temmpos”, mas também por quem tem senso crítico.
[A] Adoro este lugar!
[Z] Eu também! Faz-me lembrar Ystisáy DeLondis. Inclusive os cafés servem cafés da mesma marca.
[A] A mim faz lembrar Neviorq. O mesmo ocorre com os cafés. E com os snacks.
[Z] Pois. Penso que este senso de familiaridade é importante, que nos faz sentir parte de um só mundo.
[A] Com certeza. Aquela mania antiga de ter suas próprias maneiras e manias, seus próprios costumes e convenções, enfim, toda aquela excêntrica soma de singularidades para formar um caldo heterogêneo de pluralidades – fico até tonto ao pensar nisto – é contraproducente e contraditório. Como a humanidade conseguiu sobreviver tanto tempo daquele jeito é um mistério.
[Z] O único mistério que me interessa descobrir é quem será o campeão de Rollerball desta temporada. Vamos, deixe estes pensamentos de lado, não são saudáveis.
[A] Tens razão. Voltemos ao tema original.
[Z] Adoro este lugar!
[A] Eu também!
[Z] Onde estamos mesmo?
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