26 junho 2010

Parar [III]

Parar de fumar cachimbo - parte 3Não há muito o que contar, não houve avanço nenhum. Ao menos não voltei a fumar tanto quanto antes. Isso não é muita vantagem, mas não posso ficar me criticando por não conseguir diminuir mais a quantidade de tabaco consumido. Seria contraproducente.
Meu irmão, com quem comentei das dificuldades de parar de fumar, perguntou-me se não havia tabaco sem nicotina. Nunca ouvi falar disso, e resolvi procurar na internet. Encontrei uma matéria no Diário de Notícias, um jornal português, datada de 23 de janeiro de 2009. Todos os links que acessei falam de cigarros sem nicotina, o que não é o meu caso; não voltaria a fumá-los por conta disso, pois diminuem apenas a nicotina, o resto todo continua lá.
Ainda estou à procura (interna) de mais motivação e (externa) de algum produto que realmente ajude a parar. Um dia encontro.

19 junho 2010

Rio SK8 Day

versão beta - 100ª postagem
Rio SK8 Day

O dia 21 de junho é o dia mundial do skate, primo-irmão do surf, mas na cidade do Rio de Janeiro, a data é celebrada hoje (19/06) na Praça XV de Novembro. Wilson Domingues, o Wilbor, um dos organizadores do 3º Rio Sk8 Day, juntou-se a outras entidades, como a Briza e a Red Nose (marca voltada a esportes radicas), para mostrar que o skate do Rio de Janeiro não está morto.

Segundo Wilbor, o pessoal que anda de carrinho na Praça XV dá vida à região. A agitação de skatistas passando auxilia na proteção dos pedestres, já que muitos correm atrás de assaltantes e punguistas que assustam os incautos. No entanto, estes mesmo skatistas são enxotados pela guarda municipal com a desculpa de que a prática deste esporte, ali, não é permitida (,mas também não é ilegal,) e que o patrimônio público é depredado. Sob este aspecto é interessante notar que o próprio Wilbor apresenta a idéia de cantoneiras para preservar os edges (degraus, meios-fios etc) mais usados, sabendo que, se não forem consertados corretamente, tem uma vida útil pequena. A busca pelo uso da Praça XV como área de pratica do skate passa por entraves burocráticos, falta de apoio concreto por parte da federação e da classe política, algo pelo qual São Paulo não passa. Segundo nossa reportagem pesquisou na Internet, Barcelona, na Espanha, uma das cidades mais skate do Mundo tem manutenção permanente de seus espaços públicos utilizados para a prática do esporte. A cada ano, os picos mudam, pois passam por manutenção e remodelagem constante. Vale a pena ver estes links

Os skatistas são conhecidos por serem ativistas criativos, mas na cidade do Rio o que falta é união. Segundo apuramos a Faserj (Federação de Skateboard do Estado do Rio de Janeiro) apóia o evento, mas ainda falta muito apoio. O problema que observamos para uma evolução ainda maior do skate no Rio é a falta de união, uma coisa é estar junto outra é integrar ações que deem mais visibilidade, resultados e que funcionem em prol dos atletas.

Wilbor, organizador
Wilbor, organizador
Cartazes do evento
Cartazes do evento

16 junho 2010

Impressões da copa de chutebol [1]

Reforçando o post anterior, não sou grande fã de futebol. A derrota do Brasil para a Itália, na copa de 1982, tirou-me a vontade de acompanhar os jogos. Voltei, timidamente, a sentar-me em frente à tv para isso durante as eliminatórias da copa de 1994. Jogos outros são apenas motivo para estar com os amigos e beber umas cervejas - futebol e álcool são indissociáveis.
Ontem foi o primeiro jogo da seleção brasileira nesta copa. Conheço poucos nomes, o que torna o time um amontoado de ilustres desconhecidos. O Dunga, para o meu espanto, é o treinador, e, mais espantoso ainda, ele é ainda mais bronco do que eu pensava - sem contar o gosto duvidoso por roupas um tanto inadequadas para quem quer posar de macho. O jogo foi bem ruim: o adversário, a Coréia do Norte, é muito fraco, só jogou na defesa, e o 'nosso' time não mostrou muita coisa. Mas não sou grande entendido em chutebol, deixo as críticas e elogios para quem de direito.
Fui ver o jogo na casa do Kvra, onde também encontraria meu irmão & família e a Manu. Saí do trabalho 1h30 antes do começo da partida. O trânsito estava bom no meu trajeto, o ônibus integração do metrô estava cheio, mas suportável. Saltei do ônibus no Leblon e caminhei em direção à Gávea. Foi nesta caminhada que encontrei o motivo de escrever aqui: a completa falta de noção das pessoas. O trânsito estava caótico (meu irmão levou 1h20 de Copacabana à Gávea, menos de 15km), os motoristas ignoravam o vermelho dos sinais, os fogos de artifício pipocavam perto dos pedestres, motociclistas avançavam sobre as calçadas, pivetes corriam pra todo lado, transeuntes tocavam todo tipo de corneta.
Espero que tenha sido apenas a empolgação pela estréia, mas, sinceramente, duvido. As pessoas estão mais estressadas que há quatro anos atrás, há mais gente no mundo, há mais carros nas ruas, há tanta coisa que desisto de listá-las. Só penso em uma frase que escrevi em um post do passado: o mundo (no caso, o Rio) ficaria muito melhor se não existisse o futebol.

14 junho 2010

Copa da África, parte 1

Copa da África: Holanda x Dinamarca
O primeiro jogo do Brasil será amanhã. Mas o jogo mais esperado por mim foi hoje: Holanda x Dinamarca. A foto ao lado explica o motivo, apesar de estar bem pequena e não deixar perceber que uma das dinamarquesas está segurando uma garrafa de cerveja (Tuborg? Carlsberg? ou uma local?).
Jogos de copa do mundo são sempre um bom motivo pra beber com os amigos e com os desconhecidos. Problema é ser comum a qualidade do atendimento e do chopp, ou da cerveja, caírem por conta do aumento da demanda. Porém, fazer o que? Não deixaremos de beber por conta disso.

02 junho 2010

Os 4 grandes

Este mês ocorrerá uma série de shows com os quatro grandes nomes do thrash-metal: Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax. No dia 22 o show será em Sófia, Bulgária, e este será transmitido mundialmente para diversos cinemas, inclusive para o Rio (Cinemark Downtown e Praia de Botafogo). O ingresso é salgado para cinema, mas não para um show desses: R$80.

Das quatro, conheci primeiro Slayer e Metallica através de um programa de metal na extinta Fluminense FM, a Maldita, hoje Band News. Fita K7 a postos, como sempre, gravei as músicas, para entender melhor depois, já que tinha ficado em estado de choque - para quem ouvia Black Sabbath, AC/DC e Iron Maiden, foi chocante descobrir que se podia fazer um som ainda mais pesado. Um outro domingo, quando tocava o tal programa, descobri Anthrax e Megadeth. E haja fita K7. Depois, haja dinheiro pra comprar os discos. Na época, era comum cada banda, não importa o gênero, lançar um novo álbum a cada ano; em compensação, comprar os discos era menos dispendioso. Se faltasse dinheiro, era só deixar uma fita com um amigo que tivesse o disco e o "problema" estava resolvido.

Muitas bandas que surgiram nessa época, início dos anos 80, foram capazes de trazer algo novo à música, com identidades/sonoridades que as diferenciavam muito umas das outras. Os anos passaram, integrantes foram trocados, sonoridades mudadas, mas os Big Four ainda mantém muito da sua identidade original, mesmo o Metallica, que se tornou o maior deles (do ponto de vista mercadológico).

Caso me decida a assistir ao show (dúvida por causa do preço), conto depois como foi.