13 novembro 2011

Brazzo invasion

Por conta de trabalho e faculdade ficou complicado, mas finalmente escreverei alguma coisa sobre a invasão brasileira ao topo do pódio nas etapas européias e americanas do World Tour.
Resumo: Gabriel Medina ganhou na França; Mineirinho ganhou em Portugal (já tinha ganho no Brasil); Miguel Pupo ganhou o 6 estrelas em Santa Cruz; Medina ganhou novamente em São Francisco.
Resultado: o mundo (do surf) em choque. Matérias sobre campeonatos nas revistas e sites costumam ser quase iguais, pois apenas transcrevem o que sai no site da ASP. Algumas poucas publicam artigos e/ou colunas diferenciadas, mas quase sempre tem um ranço contra os "brazzos", como os gringos nos chamam. Desta vez, porém, mesmo a xenófoba Australian Surfing Life publicou um texto com uma imagem nossa positiva. Chama-se Algo como um fenômeno, a qual fala mais especificamente sobre o Medina. Publicações portuguesas também sairam do lugar-comum pra falar sobre ele, o que não é de se estranhar, já que ele mesmo não é comum: com 17 anos, e tendo competido em apenas 4 etapas como membro da elite, já faturou 2 campeonatos. Nem Ke11y Slater foi tão rápido! No twitter, 'milhões' escreveram sobre os brasileiros. De Jamie O'Brien a Shea Lopez, colunista da famosa Surfer Magazine, e 'trocentos membros da elite. Além dos nacionais Júlio Adler e Ricardo Bocão, entre outros. Estamos vivendo o "Busting down the door" tupiniquim, e é algo bonito de se ver.

02 novembro 2011

Liberdade de expressão X Falta de noção

Saiu uma coluna muito bacana sobre liberdade de imprensa no site do observatório da imprensa. Como ando sem muito tempo livre, destacarei alguns trechos que considero capitais:
  • (...) constitui um quase consenso entre os jornalistas, mas não tanto fora de seu meio – se resume assim: é inaceitável qualquer censura. É preferível que, no mais livre debate, se possa expressar o que há de mais odioso porque poderá ser contestado, do que coibir sua veiculação.
  • acho que esse discurso deixa de lado dois problemas sérios. O primeiro é que nenhuma liberdade é absoluta, nem mesmo a de expressão. 
  • Deixam a Alemanha e a França de ser países democráticos porque proíbem a pregação do ódio?
  • Na metade da ditadura, mesmo sem atos institucionais, as leis vigentes limitavam muito a liberdade. (...) Quando um livro, filme ou peça era proibido, víamos nisso um selo de qualidade.
  • hoje a liberdade de expressão deixou de ser selo de qualidade para se tornar sinal de desesperança.
  • Anos atrás, esperávamos que a liberdade gerasse o bom e o ótimo. Agora, parece que o reles é a essência da liberdade, seu produto mais constante, talvez mais importante.
Pena que um texto como esse alcance tão poucas pessoas. Pena que, mesmo que alcançasse a todos, poucos lhe dariam a mesma importância que dão aos bbb's da vida...