30 julho 2013

Indignações e ações

Indignação. Reclamações. E isso era tudo. Era o costume, quase uma tradição: alimentar-se de frustrações, sofrer a azia proveniente e, depois, cagar para tudo.

Novos tempos. Novos espíritos, desacostumados ao mal-estar, querem o remédio. A farmácia é a rua, a avenida, mas não há farmacêutico, tampouco um médico foi consultado. O mal é conhecido, assim como o remédio, que pode matar (por enquanto, houve 'apenas' machucados), mas é melhor que a doença, diria o bardo bretão.

Já sepultaram gerações prévias prenhes de novas ideias, as trevas sempre conseguiram ressurgir com mais força - tal qual vampiros, movem-se nas sombras, mas, quando necessário, atuam sob os holofotes emprestados pelos parasitas coniventes. A esperança: a que aí está seja uma geração de prata pronta a trespassar-lhes o coração ausente.

22 julho 2013

EaD - parte III (final)

Finalmente! Aleluia! Demorou (não muito, realmente), mas cheguei lá. Sou o mais novo marqueteiro no mercado.

Foi uma batalha. Material fraco e muito, mas muito mal escrito, cheio de erros de todos os tipos: de digitação, de ortografia, de concordância. Inúmeras vezes os slides das apresentações feitas no powerpoint por algum estagiário encontravam-se fora de ordem, ou repetidos. É óbvio que a Estácio de Sá não paga revisores de texto - ou, se paga, é muito fraco. Alguns professores são muito fracos. Muita coisa nessa instituição tende ao superlativo, e, de maneira geral, não é coisa boa.

O que interessa é haver terminado a faculdade, uma dívida comigo mesmo que carreguei tempo demais. Sinto-me mais leve, o que ocorre a todos ao término de uma missão. Próxima missão: emprego. Há que ser mais fácil arrumar um com salário decente. Se eu conseguir encontrar a maneira correta, hei de sair da área de T.I. e entrar em algo mais estimulante. Vamos que vamos.