30 julho 2013

Indignações e ações

Indignação. Reclamações. E isso era tudo. Era o costume, quase uma tradição: alimentar-se de frustrações, sofrer a azia proveniente e, depois, cagar para tudo.

Novos tempos. Novos espíritos, desacostumados ao mal-estar, querem o remédio. A farmácia é a rua, a avenida, mas não há farmacêutico, tampouco um médico foi consultado. O mal é conhecido, assim como o remédio, que pode matar (por enquanto, houve 'apenas' machucados), mas é melhor que a doença, diria o bardo bretão.

Já sepultaram gerações prévias prenhes de novas ideias, as trevas sempre conseguiram ressurgir com mais força - tal qual vampiros, movem-se nas sombras, mas, quando necessário, atuam sob os holofotes emprestados pelos parasitas coniventes. A esperança: a que aí está seja uma geração de prata pronta a trespassar-lhes o coração ausente.

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